Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(10): e00063423, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520536

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a tendência de atividade física dos escolares brasileiros e as associações com variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais, por meio da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em suas quatro edições - 2009, 2012, 2015 e 2019. Foram usados dados dos escolares (13-17 anos) participantes das quatro edições da PeNSE (n = 392.922). Descrevemos o percentual de ativos, a média e valores percentuais da atividade física de intensidade moderada à vigorosa em minutos/semana. A regressão de Poisson foi ajustada para sexo, idade, cor da pele, escore de bens e comportamento sedentário (≥ 2 horas/dia para assistir TV e ≥ 3 horas/dia de tempo sentado). Como limitação, a amostra da PeNSE/2009 refere-se apenas às capitais brasileiras. O percentual de ativos reduziu de 43,1% em 2009 para 18,2% em 2019. A média em atividade física de intensidade moderada à vigorosa da PeNSE/2009 (média = 318,4 minutos/semana; IC95%: 313,4-323,4) reduziu 50% em 2019. Na educação física, a média semanal em atividade física de intensidade moderada à vigorosa das meninas foi menor que 50 minutos, ao passo que a dos meninos foi maior que 60 minutos, nas quatro edições da PeNSE. Ainda, 22,7% das meninas relataram (PeNSE/2019) não ter tido aulas de educação física, enquanto o mesmo é relatado por 19,7% dos meninos. O comportamento sedentário sofreu redução no hábito de assistir TV, porém o tempo sentado aumentou de 50,1% (IC95%: 48,9-51,3) para 54% (IC95%: 53,1-54,9) entre a PeNSE/2009 e a PeNSE/2019. Como consequência da queda nos níveis de atividade física, são necessárias políticas públicas que promovam a atividade física, como aumentar as aulas de educação física na escola para, no mínimo, três vezes por semana.


Abstract: This study aimed to analyze the physical activity trend of Brazilian schoolchildren and the associations with demographic, socioeconomic, and behavioral variables by using the Brazilian National Survey of School Health (PeNSE) in its four editions - 2009, 2012, 2015, and 2019. Data from students (13-17 years old) participating in the four editions of the PeNSE (n = 392,922) were used. We describe the percentage of active, mean, and percentile values of moderate to vigorous intensity physical activity in minutes/week. Poisson's regression was adjusted for gender, age, skin color, goods score, and sedentary behavior (≥ 2 hours/day watching TV and ≥ 3 hours/day sitting time). As a limitation, the PeNSE/2009 sample refers only to the Brazilian capital cities. The percentage of active students decreased from 43.1% in 2009 to 18.2% in 2019. The mean moderate to vigorous intensity physical activity of PeNSE/2009 (mean = 318.4 minutes/week; 95%CI: 313.4-323.4) decreased 50% in 2019. In physical education, the weekly average in moderate to vigorous intensity physical activity of girls is less than 50 minutes and boys is greater than 60 minutes in the four editions of PeNSE, also 22.7% of girls reported (PeNSE/2019) not having taken physical education classes whereas the same thing is reported by 19.7% of boys. Sedentary behavior reduced regarding time watching TV, but sitting time increased by 50.1% (95%CI: 48.9-51.3) and 54% (95%CI: 53.1-54.9) between PeNSE/2009 and PeNSE/2019. As a consequence of the drop in physical activity levels, public policies that promote physical activity are necessary, including increasing physical education classes at school to at least three times a week.


Resumen: El objetivo de este estudio fue analizar la tendencia de la actividad física del alumnado brasileño y sus asociaciones con las variables demográficas, socioeconómicas y de comportamiento mediante la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE) en sus cuatro ediciones (de 2009, 2012, 2015 y 2019). Se utilizaron los datos del alumnado (13-17 años) que participó en las cuatro ediciones de la PeNSE (n = 392.922). Se describieron el porcentaje de valores activos, la media y los valores percentiles de actividad física de intensidad moderada a vigorosa en minutos/semana. La regresión de Poisson se ajustó según sexo, edad, color de la piel, puntuación de activos y comportamiento sedentario (≥ 2 horas/día para ver televisión y ≥ 3 horas/día sentado). Como limitación, la muestra de la PeNSE/2009 se refiere únicamente a las capitales brasileñas. El porcentaje de activos disminuyó del 43,1% en 2009 al 18,2% en 2019. La media de actividad física de intensidad moderada a vigorosa de la PeNSE/2009 (media = 318,4 minutos/semana; IC95%: 313,4-323,4) tuvo una reducción de un 50% en 2019. En educación física, el promedio semanal en actividad física de intensidad moderada a vigorosa de las niñas fue menos de 50 minutos, y el de los niños llegó a 60 minutos en las cuatro ediciones de la PeNSE, además, el 22,7% de las niñas y el 19,7% de los niños (PeNSE/2019) informaron no haber tomado clases de educación física. Hubo una disminución en el comportamiento sedentario de ver televisión, pero el tiempo sentado aumentó del 50,1% (IC95%: 48,9-51,3) al 54% (IC95%: 53,1-54,9) entre la PeNSE/2009 y la PeNSE/2019. El descenso de los niveles de actividad física lleva a la necesidad de desarrollar políticas públicas que promuevan la actividad física, incluido el incremento de las clases de educación física en las escuelas al menos tres veces por semana.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180012, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977717

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Comparar a prevalência de adolescentes fisicamente ativos, residentes nas capitais brasileiras, investigados nos inquéritos da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2012 e 2015. Método: A amostra foi composta por 61.145 (2012) e 51.192 (2015) adolescentes das 27 capitais brasileiras, frequentes no nono ano do ensino fundamental. O indicador atividade física globalmente estimada com o ponto de corte de 300 minutos ou mais por semana foi utilizado para determinar a prevalência de adolescentes fisicamente ativos nos dois inquéritos. Em seguida, as prevalências foram estratificadas pelas características sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade da mãe e cor da pele) e pelas capitais. Para a comparações das variáveis entre as duas edições da pesquisa foi utilizada estatística descritiva, com análise dos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: As prevalências de adolescentes fisicamente ativos observadas em 2012 (21,0%; IC95% 20,3 - 21,7) e 2015 (20,7%; IC95% 20,1 - 21,3) foram similares, independente das características sociodemográficas analisadas. Dentre as 27 capitais analisadas, apenas em Belém foi verificada redução no percentual de adolescentes fisicamente ativos, entre 2012 e 2015. Conclusões: Não houve alteração da prevalência de adolescentes fisicamente ativos que residem nos centros urbanos entre 2012 e 2015, evidenciando a necessidade de novas políticas públicas para promover a prática de atividade física, assim como a expansão das já existentes.


ABSTRACT: Objective: To compare the prevalence of physically active adolescents living in Brazilian capitals, using 2012 and 2015 National Adolescent School-based Health Survey. Method: The sample consisted of 61,145 (2012) and 51,192 (2015) adolescents who were residents in 27 Brazilian capitals and were attending the 9th year of elementary school. The globally estimated physical activity indicator with the cutoff point of 300 minutes or more per week was used to determine the prevalence of physically active adolescents in both surveys. The prevalence rates were stratified by socio-demographic characteristics (gender, age, maternal schooling and skin color) and by capital of residency. Descriptive statistics were used for comparisons considering 95% confidence intervals. Results: The respective prevalence rates of physically active adolescents observed in 2012 (21.0%; 95%CI 20.3 - 21.7) and 2015 (20.7%; 95%CI 20.1 - 21.3) were similar, independently of the sociodemographic characteristics. In considering the 27 capitals, a reduction in the prevalence of physically active adolescents from 2012 to 2015 was observed only in Belém. Conclusion: Overall, no changes in the prevalence of physically active adolescents residing in urban centers was observed from 2012 to 2015. These findings evidence the need for new public policies in order to enhance and promote the practice of physical activity among Brazilian adolescents, as well as the expansion of existing ones.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Exercício Físico/psicologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/psicologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA